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Defesa dos indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais e do meio ambiente será ponto alto no 4º Congresso

O ataque que vem sofrendo e as lutas dos povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais no Brasil e o meio ambiente serão tema de ato político que acontecerá no 4º Congresso Nacional da CSP-Conlutas na manhã de sábado (5).

 

 

 

A iniciativa contará com a presença de lideranças das ocupações do Cajueiro e Tremembé, do Maranhão; lideranças do pico do Jaraguá e Guarani-Tenondé-Porã, de São Paulo; liderança seringueira da Reserva Extrativista Chico Mendes; representações do quilombo Moquibom, Brasil e Raça e Classe. Além desses, estarão presentes lideranças da agricultura familiar, das comunidades atingidas pela Vale-MG, do Fóruns e Redes e da Coalizão pelo Clima.

 

 

O ato terá a narrativa dos ataques e enfrentamentos que vêm ocorrendo contra esses povos sob o governo Bolsonaro, as lutas que estão se dando e também será palco da cultura, crenças, cultos e danças. Roda, o Coral Guarani da Aldeia Tenondé Porã, Carimbó, poesia, rap do Resistência do Gueto também farão parte das atividades.

 

 

“A importância da preservação do meio ambiente será defendida para a garantia da sobrevivência desses povos da floresta, do campo e da vida de todos nós”, explica Irene Maestro uma das responsáveis pela Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas pela organização do evento.

 

 

Recentemente, e ainda não está sanado o problema, o Brasil enfrentou a maior onda de queimadas dos últimos seis anos, de acordo com dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). O número de focos de incêndios aumentou 70% este ano (até o dia 18 de agosto) na comparação com o mesmo período de 2018. Havia 67 mil pontos de queimadas registrados até o mês passado.

 

Quilômetros de florestas, matas e cerrados foram destruídos. A Amazônia foi a região mais afetada, com mais 50% dos casos. O cerrado concentrou mais 30% dos focos registrados esse ano.

 

Da Amazônia, rumaram para o oeste do continente, chocando-se com a cordilheira dos Andes para depois vir para o sul. A fumaça que atingiu São Paulo retornou ao Brasil, potencializada pelos incêndios da floresta na Bolívia e no Paraguai.

 

O agravamento dos incêndios, que já ocorrem período do ano devido ao tempo mais seco, se deu em decorrência ao maior desmatamento e mais incêndios, fruto da política aplicada pelo governo Bolsonaro/Mourão.

 

O projeto do governo Bolsonaro/Mourão é abrir a Amazônia, terras indígenas, territórios quilombolas e outras áreas para serem exploradas indiscriminadamente por ruralistas, madeireiros ilegais, pela mineração e o agronegócio.

 

Assim, em seguida ao ato principal, uma segunda parte do sábado de manhã será dedicada aos setores que compõem a CSP-Conlutas para defenderem políticas efetivas de atuação da Central em defesa do meio ambiente e dos povos que vem sendo atacados diretamente pela política ultraliberal criminosa do governo.

 

 

O ato ocorrerá no sábado, dia 5, a partir das 9 horas, no auditório principal do local da realização do congresso.

 

 

4º Congresso em números

 

O 4º Congresso Nacional da CSP-Conlutas acontecerá de 3 a 6 de outubro, na Adler Eventos, em Vinhedo (SP).

 

 

Estão sendo esperadas mais de 2 mil pessoas entre delegados(as), observadores(as) e convidados(as).

 

 

Até o momento já estão inscritos 1733 delegados(as), somando 24 estados (Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.

 

 

Acesse o site do congresso para mais informações:

 

http://congresso4.cspconlutas.org.br/

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